sexta-feira, 2 de agosto de 2019

ONGs e governo dos EUA apoiam e financiam os protestos em Hong Kong

(Foto: Kevin Ho)
por Alexander Rubinstein | MintPress News - Tradução de Gabriel Deslandes

Manifestantes de Hong Kong contrários a uma emenda à lei de extradição do território autônomo para a China continental tentaram invadir o Parlamento no dia 11 de junho. As mensagens do protesto e dos grupos associados a ele, todavia, levantam várias questões sobre quão orgânico é o movimento.
Alguns dos grupos envolvidos recebem financiamento significativo da National Endowment for Democracy (NED), um recorte de soft power da CIA que tem desempenhado um papel crítico em inúmeras operações de mudança de regime patrocinadas pelos EUA.
A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, analisou o projeto, que está tramitando no Parlamento de Hong Kong, argumentando que, se ele for aprovado, o Congresso americano não terá outra alternativa senão reavaliar se Hong Kong é “suficientemente autônoma” sob o princípio de “um país, dois sistemas”.
O Departamento de Estado também ponderou, dizendo que o projeto poderia “minar a autonomia de Hong Kong e impactar negativamente a longo prazo a proteção dos direitos humanos, liberdades fundamentais e valores democráticos”.
Os ministérios das Relações Exteriores do Canadá e da Grã-Bretanha também demonstraram preocupação quanto aos opositores da lei.
Tudo indicava que os manifestantes estavam apenas começando. Na quarta-feira seguinte, alguns disseram à imprensa internacional que tentariam invadir o Parlamento novamente. Os manifestantes foram recebidos com gás lacrimogêneo e balas de borracha pela polícia.
Os manifestantes parecem estar tentando conscientizar as plateias ocidentais, usando a hashtag “AntiExtraditionLaw” (Contra a Lei da Extradição) e cartazes em inglês. Em uma fotografia, um grupo mantém dezenas de bandeiras antigas de Hong Kong, de quando o território estava sob controle da Coroa britânica, com um cartaz que acusa a China de “colonialismo”.

Os principais protestos felicitam uma pequena mudança na lei

A emenda à lei de extradição “permitiria, caso a caso, que Hong Kong entregasse fugitivos a jurisdições que não contam com acordos de extradição a longo prazo com a cidade”. Entre essas jurisdições, estão a China continental e Taiwan. Ian Goodrum, um jornalista americano que trabalha na China para o jornal estatal China Daily, disse ao MintPress News:
É uma pena que tenha havido toda essa algazarra sobre o que é um ajuste à lei bastante rotineiro e razoável. Conforme estabelece a lei atual, não há nenhuma maneira legal de impedir que criminosos de outras partes da China escapem das acusações fugindo para Hong Kong. Seria como a Louisiana – que, você se lembra, tem um sistema de justiça próprio – se recusando a enviar fugitivos para o Texas ou a Califórnia por crimes cometidos nesses estados.
Honestamente, isso é algo que deveria ter sido parte do acordo feito antes da devolução da cidade à China em 1997. Naquela época, maus atores usavam o medo irracional em relação à China continental para empurrar com a barriga a entrega da cidade e estamos vendo hoje as consequências.

A agenda americana se agita graças às ONGs

Como o governo americano, o complexo industrial de ONGs parece estar a todo vapor. Cerca de 70 organizações não governamentais, muitas delas internacionais, endossaram uma carta aberta pedindo que o projeto de lei seja enterrado. Contudo, ela é assinada apenas por três organizações diretoras: Anistia Internacional, Human Rights Watch e Hong Kong Human Rights Monitor (HKHRM).
Os protestos marcam o mais recente surto nas antigas tensões envolvendo o relacionamento de Hong Kong com a China continental. Em 2014, muitos dos grupos associados ao movimento atual realizaram um protesto “Occupy” por questões de autonomia.
Ironicamente, a questão da autonomia não é só importante para os habitantes de Hong Kong, mas também para o governo americano. E nem tudo são só palavras duras: o governo americano está turbinando alguns dos organizadores dos protestos com muito dinheiro por meio da NED.
Manter Hong Kong distante da China tem sido importante para os EUA por décadas. Um ex-agente da CIA chegou a admitir que “Hong Kong era nosso posto de escuta”.
Como o MintPress News já reportou:
“A NED foi fundada em 1983 após uma série de escândalos que expuseram as ações secretas da CIA contra governos estrangeiros. ‘Seria terrível para os grupos democráticos em todo o mundo serem vistos como subsidiados pela CIA’, disse o presidente do NED, Carl Gershman, ao New York Times em 1986. ‘Nós percebemos isso nos anos 1960, e é por isso que o programa da CIA foi descontinuado. Não tínhamos a capacidade de fazê-lo, e é por isso que os fundos da NED foram criados’.
Outro fundador da NED, Allen Weinstein, concedeu uma entrevista a David Ignatius do jornal Washington Post: ‘Muito do que fazemos hoje foi feito secretamente há 25 anos pela CIA’.”
A NED tem quatro filiais principais, das quais pelo menos duas estão ativas em Hong Kong: o Centro de Solidariedade (SC) e o Instituto Nacional Democrático (NDI). Este último está ativo em Hong Kong desde 1997, e o financiamento da NED para grupos com base em Hong Kong tem sido “consistente”, afirma Louisa Greve, vice-presidente de programas para a Ásia, Oriente Médio e Norte da África. Enquanto o financiamento da NED para grupos em Hong Kong, na verdade, remonta a 1994, foi em 1997 que o território foi transferido de controle pelos britânicos.
Em 2018, a NED concedeu US$ 155 mil para o SC, US$ 200 mil para o NDI para atuarem na cidade e US$ 90 mil para a HKHRM, que não é uma filial da NED, mas uma parceira em Hong Kong. Entre 1995 e 2013, o HKHRM recebeu mais de US$ 1,9 milhões em fundos da NED.
Por meio de suas filiais da NDI e SC, a NED mantém estreitas relações com outros grupos em Hong Kong. O NDI trabalhou com a Associação de Jornalistas de Hong Kong, o Partido Cívico, o Partido Trabalhista e o Partido Democrático de Hong Kong. Não está claro se essas organizações receberam financiamento do NED. No entanto, o SC deu US$ 540 mil para a Confederação de Sindicatos de Hong Kong no curso de apenas sete anos.
A coalizão citada pela mídia de Hong Kong, incluindo o South China Morning Post e a Hong Kong Free Press, como organizadora das manifestações da lei anti-extradição é chamada de Frente Civil de Direitos Humanos. O site dessa organização lista a HKHRM (financiada pelo NED), a Confederação de Sindicatos de Hong Kong, a Associação de Jornalistas de Hong Kong, o Partido Cívico, o Partido Trabalhista e o Partido Democrata como membros da coalizão.
É inconcebível que os organizadores dos protestos não estejam cientes dos laços da NED com alguns de seus membros. Durante os protestos do Occupy em 2014, Pequim lidou com a grandeza da influência da NED nos protestos e na influência estrangeira que eles que representavam. A diretora da NED, Greve, chegou a dizer à Voz da América, rádio do governo americano, que “os ativistas sabem dos riscos de trabalhar com parceiros da NED” em Hong Kong, mas fazem isso de qualquer maneira.


quarta-feira, 15 de maio de 2019

As ruas gritaram "Fora, Bolsonaro"

Belo Horizonte/MG

Em um dia histórico (15/05/2019), a juventude brasileira foi às ruas em diversas cidades do Brasil para pedir um basta no governo ultraliberal e protofascista de Jair Bolsonaro. 

Os cortes na educação pública e a desmanche da previdência social motivaram o levante. O movimento, que antes estava sem rumo, tomou um grito pra si. O "Fora, Bolsonaro" ecoou nas grandes avenidas do país. É importante frisar que este governo que foi eleito com a ajuda do ex-juiz Sérgio Moro, com o abuso de poder econômico via caixa dois (iludindo uma parcela da população com notícias falsas), uma eleição da fraude. Bolsonaro começa a desmoronar, e aos poucos a rua irá derrubá-lo. 

O PES está com a juventude, professores, trabalhadores e estudantes. Fora, Bolsonaro!


Belém/PA

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Cine debate: Privatizações, A Distopia do Capital




Em tempos do avanço do neoliberalismo, do desmanche da soberania nacional, é necessária a discussão dessa agenda.

O filme é uma análise crítica em relação às consequências geradas pela adoção descontrolada de medidas neoliberais no Brasil após as passeatas de 2013. A lógica por trás da legitimação do Estado mínimo é retratada através de imagens que ilustram, com muita clareza e cuidado, como o governo foi capaz de gerenciar a venda de ativos públicos ao setor privado garantindo um desmonte do Estado Brasileiro.

PRIVATIZAÇÕES: A DISTOPIA DO CAPITAL
Direção: Silvio Tendler (2014)
Segunda-feira, 13/05 às 19h30
Museu da Imagem e do Som de Campinas
ENTRADA GRATUITA

domingo, 28 de abril de 2019

PES realiza cine debate em comemoração aos 60 anos de Revolução Cubana


O PES - Programa de Emancipação Social, orgulhosamente apresenta seu 11º Cine Debate no Museu da Imagem e do Som de Campinas.

Em 2019, comemoramos 60 anos de Revolução Cubana.

Comandante é um documentário político feito por Oliver Stone. No filme, Stone entrevista o líder cubano revolucionário Fidel Castro em diversos temas. Stone e sua equipe de filmagem visitaram Castro em Cuba por três dias em 2002.

CINE DEBATE REVOLUÇÃO CUBANA
Filme: Comandante / Direção: Oliver Stone (2003)
SEGUNDA-FEIRA, 29/04, às 19h30
No Museu da Imagem e do Som de Campinas
Rua Regente Feijó, 859 - Centro
ENTRADA GRATUITA.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Sem serventia para a elite econômica, Michel Temer é preso



O golpista Michel Temer não tem mais serventia para a burguesia, ele não está mais à frente da reforma da previdência e das demais reformas elitistas. É um político morto.

Chamar a atenção para crimes de políticos passados tira o foco da incompetência dos políticos do atual governo. Que Michel Temer pague cada centavo, mas não podemos nos iludir com a justiça burguesa que tenta salvar a operação Lava Jato de sua descredibilidade. 

segunda-feira, 11 de março de 2019

PES realiza cine debate sobre o mês das mulheres



O PES - Programa de Emancipação Social, orgulhosamente apresenta seu 10º Cine Debate no Museu da Imagem e do Som de Campinas.

Inspirado no mês das mulheres, exibiremos o filme: LIBERTEM ANGELA DAVIS

Este documentário retrata a vida de Angela Davis, uma professora de filosofia nascida no Alabama, e conhecida por seu profundo engajamento em defesa dos direitos humanos. Quando Angela defende três prisioneiros negros nos anos 1970, ela é acusada de organizar uma tentativa de fuga e sequestro, que levou à morte de um juiz e quatro detentos. Nesta época, ela se tornou a mulher mais procurada dos Estados Unidos. Ainda hoje, Angela é um símbolo da luta pelo direito das mulheres, dos negros e dos oprimidos.

SEGUNDA-FEIRA, 11/03, às 19h30
No Museu da Imagem e do Som de Campinas
Rua Regente Feijó, 859 - Centro
ENTRADA GRATUITA.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Jornal Nacional, um jornal racista, burguês e defensor do imperialismo


Um jornal burguês, racista e defensor do imperialismo estadunidense deve ter total repúdio de quem se diz de esquerda. 

O seu conteúdo vai contra o povo negro, pobre, trabalhador e periférico. 

Já dizia Angela Davis: "Não significa somente trazer pessoas negras para a esfera do poder, mas garantir que essas pessoas vão romper com os espaços de poder e não simplesmente se encaixar nesses espaços." 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

PES realizou no MIS Campinas cine debate sobre o golpe na Venezuela



Cerca de 50 pessoas compareceram no Museu da Imagem e do Som de Campinas para participar do Cine Debate Golpe na Venezuela com o filme:"A Revolução Não Será Televisionada".

O debate fez um paralelo com as tentativas de golpes em 2019 lideradas por Juan Guiadó, (parlamentar comandado pelos Estados Unidos) na tentativa de derrubar o legítimo presidente Nicolás Maduro. 

Sobre o filme: O documentário mostra como foi a tentativa de golpe na Venezuela em 2002, através da mídia televisiva e de segmentos conservadores. Durante as filmagens do 11 de abril, data importante na Venezuela, 2 jornalistas da RTE (televisão estatal irlandesa) se deparam com o que seria o primeiro golpe de estado do século XXI. Então o foco das filmagens muda completamente, e eles passam a mostrar os eventos de uma tentativa de derrubada de um governo, democraticamente eleito, por contrariar interesses da elite dominante, dos EUA e das corporações do petróleo. Mostra também a reação da população frente a esse golpe que, inconformada, luta para ter seu presidente

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

De qual lado você está?

A ofensiva dos EUA contra a Venezuela avança nos últimos dias. Esses ataques não são novos. O filme ‘’A Revolução Não Será Televisionada’’ mostra a tentativa de golpe do imperialismo contra o então presidente Hugo Chávez, em 2002. Em 2019, a figura golpista de Juan Guaidó, uma marionete dos EUA, é ‘endeusada’ pela imprensa internacional, que oculta as marchas chavista que dão apoio ao presidente legítimo Nicolás Maduro. 

Os interesses dos EUA e do capitalismo mundial são claros: a tomada dos recursos naturais como o petróleo e gás, caso a direita conclua o golpe; o primeiro passo será a venda da PDVSA (estatal petrolífera) a preço de banana para o capital estrangeiro, assim como aconteceu 
com a VALE no Brasil de Fernando Henrique Cardoso.

Trump quer mais um país latino para ser o seu quintal, e obter seu domínio. A esquerda latino-americana precisa repudiar esse golpe e as sanções contra a Venezuela. 

POR UMA AMÉRICA LATINA SOBERANA



terça-feira, 11 de dezembro de 2018

PES realiza cine debate sobre a medicina cubana no programa Mais Médicos




Com o anseio de descobrir a realidade do programa Mais Médicos, implantado pelo governo federal em 2013, André Neves Sampaio e Felipe Rousseaux de Campos Mello, recém formados em jornalismo, junto com o fotógrafo José Vessoni, entraram em contato com Raúl Hernadez e Marlon Marinho, dois médicos cubanos integrantes do programa na cidade litorânea de São Miguel do Gostoso, Rio Grande do Norte, para retratar o dia a dia destes profissionais com a comunidade local.

Filme: Vem de Cuba (2017)
Direção: André Neves Sampaio e Felipe Rousseaux Campos Mello

17/12 às 19h30 
No Museu da Imagem e do Som de Campinas
ENTRADA GRATUITA

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

PES realiza cine debate sobre a resistência dos trabalhadores na ditadura miltar




O filme cobre os acontecimentos na região do ABC paulista, acompanhando a trajetória do movimento de 150 mil metalúrgicos em luta por melhores salários e condições de vida. Sem obter êxito em suas reivindicações, decidem-se pela greve, afrontando o governo militar. Este responde com uma intervenção no sindicato da categoria. Mobilizando numeroso contingente policial, o regime militar inicia uma grande operação de repressão. Sem espaço para realizar suas assembleias, os trabalhadores são acolhidos pela igreja. Passados 45 dias, patrões e empregados chegam a um acordo. Mas o movimento sindical nunca mais foi o mesmo.

ABC da Greve
Direção: Leon Hirszman (1990)

Cine Debate Resistência na Ditadura Militar 
Segunda-feira, 05/11, às 19h30
No Museu da Imagem e do Som de Campinas
ENTRADA GRATUITA

terça-feira, 23 de outubro de 2018

O trabalhador brasileiro está sendo iludido


O candidato Jair Bolsonaro, surgiu de forma ilusória como a "salvação" dos brasileiros. Mas muitos trabalhadores não sabem o que ele representa.

Fim do 13º salário

Mourão, vice de Bolsonaro, disse duas vezes que é preciso acabar com o 13º salário e as férias remuneradas, e ambos convém que não empregariam mulher com o mesmo salário de um homem pelo simples fato delas engravidarem. 

Fake News


Bolsonaro se envolveu em um escândalo milionário com empresários, para manipular os trabalhadores, disseminando mentiras via WhatsApp, incluindo a mentira do Kit Gay. 
Os ganhos irregulares de Bolsonaro somam 12 milhões de reais via caixa 2. A denúncia foi capa do jornal Folha de S. Paulo. Essa conta quem paga é você, TRABALHADOR. O retorno financeiro desses empresários, serão as retiradas de direitos, como o 13º salário e férias remuneradas.

Reforma Trabalhista e Reforma da Previdência 

Bolsonaro votou à favor das reformas de Temer, que eliminam os direitos trabalhistas. Seu partido, o PSL, foi o mais fiel ao governo do PMDB. 
Seu economista, o banqueiro Paulo Guedes, já afirmou que pretende acelerar reformas que Temer não conseguiu aprovar, como a reforma da previdência, que obriga o trabalhador contribuir ao INSS até morrer.

Enfraquecimento da Carteira de Trabalho

Não se contentando com a Reforma Trabalhista que Bolsonaro votou favorável, o candidato, propõe uma mudança drástica na Carteira de Trabalho. 
A nova Carteira, dita como "verde e amarela", vai acabar de vez com os direitos que ainda restam na CLT, fazendo com o que o trabalhador fique mais vulnerável ao patrão. O PSL camufla como "flexível'.

Educação à distância e Cobrança em Universidades Públicas 


Acabar com o ensino presencial, defendida pelo candidato do PSL, é acabar com escolas, empregos, merenda e qualidade de ensino. Outro golpe contra os estudantes, é a cobrança de mensalidade em universidades públicas.

Entrega do Patrimônio Nacional e da Amazônia

Bolsonaro é um falso patriota: bateu continência à bandeira dos EUA e já anunciou que a Amazônia não é nossa; a base de Alcântara será entregue aos estadunidenses. O candidato afirmou que pretende liberar a exploração na floresta amazônica, o que é um risco para nossa saúde e para a sobrevivência da fauna brasileira. Nossas empresas também serão vendidas  para o exterior, caso ele vença, Paulo Guedes, comandará o desmanche das empresas nacionais. Bolsonaro é um fantoche da burguesia.

     O plano de governo de Bolsonaro é uma tragédia anunciada

Está claro que um possível governo Bolsonaro seria uma continuação piorada do governo Temer, que, foi rejeitado pelos trabalhadores brasileiros. Além de tudo isso, o candidato fala abertamente de seu ódio aos negros, indígenas, nordestinos, mulheres e LGBT’s. Ele também elogia torturadores da sangrenta Ditadura Civil-Militar, que atrasou o Brasil em seus mais de 20 anos de existência.



quarta-feira, 17 de outubro de 2018

PES realiza cine debate sobre a resistência de Marighella na ditadura militar


O PES - Programa de Emancipação Social, é um coletivo de mídia ativismo que visa democratizar a informação e fortalecer o ativismo na luta de classes. Por isso, promovemos todo mês, no MIS (Museu da Imagem e Som de Campinas), cine debate, onde apresentamos um filme, com um conteúdo político-social envolvendo o mídia ativismo, e promovemos uma discussão sobre os impactos daquela temática.

O filme do mês de outubro, pega carona na luta contra o retrocesso e a intolerância, em tempos de avanço de ideologias totalitárias e fascistas, a resistência é o melhor caminho para combater e vencer o ódio. Por isso, iremos exibir o documentário Marighella, dirigido pela socióloga e cineasta pernambucana, Isa Grinspum Ferraz, sobrinha de Carlos Marighella, o maior inimigo da Ditadura Militar no Brasil.

O filme conta a história do guerrilheiro baiano, que foi um importante parlamentar e líder comunista, estando à frente das principais lutas contra o regime militar. Ele foi autor de um dos livros mais traduzidos e conhecidos sobre resistência à governos totalitários, o Manual do Guerrilheiro Urbano.


Cine Debate: Resistência na Ditadura Militar no Brasil 
22/10 às 19:30
Documentário: Marighella (2012)
Direção: Isa Grinspum Ferraz
ENTRADA GRATUITA
NO MUSEU DA IMAGEM E DO SOM DE CAMPINAS
Rua Fegente Feijó, 859, Centro